Mirtazapina
Mirtazapina é um medicamento antidepressivo que age no sistema nervoso central e melhora os sintomas da depressão. Ele pertence ao grupo dos antidepressivos tetracíclicos, que impedem a recaptação da serotonina e da noradrenalina, aumentando seus níveis no cérebro. A mirtazapina é indicada para o tratamento de episódios de depressão maior em adultos. A dose diária eficaz geralmente varia entre 15 e 45 mg, e a ação da mirtazapina inicia, em geral, após 1 a 2 semanas de tratamento. A mirtazapina pode causar alguns efeitos colaterais, como sonolência, aumento de peso, boca seca, tontura, dor de cabeça, entre outros. Este medicamento é contraindicado para pessoas com alergia à mirtazapina ou a qualquer outro componente da fórmula, e para pessoas que estejam usando ou usaram recentemente inibidores da monoamino oxidase (IMAOs). A mirtazapina não deve ser usada em crianças e adolescentes menores de 18 anos, pois a eficácia não foi demonstrada e há risco de reações adversas graves, como tentativa de suicídio, ideias suicidas e hostilidade. A mirtazapina deve ser usada somente sob prescrição médica e seguindo as orientações da bula.
A mirtazapina é um medicamento controlado?
Sim, a mirtazapina é um medicamento controlado, que só pode ser vendido com receita médica de cor branca em duas vias. Isso significa que esse medicamento pode causar dependência física ou psíquica, e que seu uso deve ser acompanhado por um médico. A mirtazapina é um antidepressivo que age no sistema nervoso central e melhora os sintomas da depressão. Você não deve usar esse medicamento sem orientação médica, nem interromper o tratamento sem consultar seu médico.
Quais são os riscos de dependência?
Os riscos de dependência da mirtazapina são baixos, pois esse medicamento não causa dependência física ou psíquica. No entanto, a interrupção brusca do tratamento após administração de longo prazo pode, algumas vezes, resultar em sintomas de abstinência, como ansiedade, agitação, insônia, náusea, dor de cabeça, entre outros. Por isso, é importante seguir as orientações do seu médico e descontinuar gradativamente o tratamento com mirtazapina. Se você tiver alguma dúvida, consulte seu médico ou farmacêutico.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns?
Os efeitos colaterais mais comuns da mirtazapina são:
- Sonolência, sedação ou letargia
- Aumento do peso e do apetite
- Boca seca
- Dor de cabeça
- Tontura
- Náusea ou diarreia
Esses efeitos colaterais podem diminuir com o tempo, conforme o organismo se adapta ao medicamento. No entanto, se eles forem muito intensos ou persistentes, você deve consultar seu médico.
Qual a diferença entre a mirtazapina e outros antidepressivos?
A mirtazapina é um antidepressivo que pertence ao grupo dos tetracíclicos, enquanto outros antidepressivos podem ser classificados como tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), inibidores da monoamino oxidase (IMAO), entre outros. Cada classe de antidepressivos tem um mecanismo de ação diferente, ou seja, uma forma de atuar nos neurotransmissores do cérebro, que são substâncias químicas responsáveis pela comunicação entre os neurônios. A mirtazapina age principalmente na serotonina e na noradrenalina, aumentando seus níveis no cérebro e melhorando o humor e a ansiedade. Outros antidepressivos podem agir em outros neurotransmissores, como a dopamina, a acetilcolina, a histamina, etc.
A diferença entre a mirtazapina e outros antidepressivos também pode ser observada no perfil de efeitos colaterais, na eficácia, na segurança e na tolerabilidade de cada medicamento. A mirtazapina tem a vantagem de ter menos efeitos colaterais do que os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina, e de não causar dependência física ou psíquica, como os IMAOs. A mirtazapina também tem efeito sedativo, o que pode ajudar a melhorar o sono e a reduzir a insônia, que é um sintoma comum da depressão. No entanto, a mirtazapina pode causar aumento de peso e de apetite, o que pode ser um problema para algumas pessoas. Além disso, a mirtazapina pode não ser tão eficaz quanto outros antidepressivos, como os ISRS, para alguns casos de depressão, especialmente os mais graves.
Portanto, a escolha do antidepressivo mais adequado para cada pessoa depende de vários fatores, como o tipo e a gravidade da depressão, o histórico médico, as preferências pessoais, a resposta ao tratamento, etc. Por isso, é importante consultar um médico psiquiatra, que poderá avaliar cada caso e indicar o melhor medicamento, bem como a dose e a duração do tratamento.