ansiedade
10/07/2024 Por Anabol Loja Off

Sintomas físicos e psicológicos da ansiedade

Os principais sintomas físicos da ansiedade incluem:

  • Tremores
  • Cansaço
  • Sensação de falta de ar ou asfixia
  • Coração acelerado
  • Suor excessivo e mãos frias
  • Náuseas ou vômitos
  • Dor de estômago ou diarreia
  • Formigamento ou dormência nos braços ou pernas
  • Tensão muscular
  • Boca seca
  • Irritabilidade e dificuldade para dormir
  • Tontura, vertigem ou sensação de desmaio
  • Inquietação, irritabilidade ou agitação
  • Dificuldade para falar

Já os principais sintomas psicológicos são:

  • Medo de perder o controle ou de ferimentos físicos ou morteDificuldade ou falta de concentração
  • Sensação de que algo ruim vai acontecer
  • Descontrole sobre os próprios pensamentos
  • Pensamentos ou memórias assustadoras
  • Memória fraca
  • Nervosismo
  • Medo ser avaliado negativamente por outras pessoas
  • Desconexão com a realidade
  • Distração ou confusão mental
  • Preocupação excessiva

Normalmente, as pessoas com ansiedade sentem vários sintomas físicos e psicológicos ao mesmo tempo, especialmente em momentos importantes ou quando é necessário se expor a outras pessoas.

Quando os sintomas de ansiedade ocorrem diariamente por mais de 6 meses, pode ser que a pessoa esteja sofrendo de um transtorno de ansiedade e deve consultar um psiquiatra para avaliação e tratamento adequado.

Quais são os sintomas de ansiedade mais comuns nas crianças

Os principais sintomas de ansiedade em crianças incluem:

Sintomas Físicos:

  • Alterações no apetite
  • Dificuldades no sono
  • Dores de cabeça
  • Tonturas
  • Dores de estômago
  • Tremores
  • Sudorese excessiva
  • Tensão muscular

Sintomas Psicológicos:

  • Preocupações e medos excessivos
  • Irritabilidade e mudanças de humor
  • Pesadelos recorrentes
  • Dificuldade de concentração
  • Comportamentos de evitação (não querer ir à escola, eventos sociais, etc.)
  • Comportamentos de controle, como perfeccionismo extremo ou rituais repetitivos

Crianças com ansiedade frequentemente apresentam uma combinação desses sintomas físicos e psicológicos, que podem prejudicar seu funcionamento diário, como desempenho escolar e relacionamentos. É importante que os pais estejam atentos a esses sinais e busquem ajuda profissional, pois o diagnóstico e tratamento precoces podem evitar consequências negativas a longo prazo.

Como identificar a ansiedade em crianças pequenas

Aqui estão os principais sintomas de ansiedade em crianças pequenas:

Sintomas Físicos:

  • Dores de cabeça
  • Dores de estômago
  • Tremores
  • Sudorese excessiva
  • Tensão muscular

Sintomas Psicológicos:

  • Preocupação excessiva e pensamentos catastróficos
  • Irritabilidade e mudanças de humor
  • Pesadelos recorrentes
  • Dificuldade de concentração
  • Comportamentos de evitação (não querer ir à escola, eventos sociais, etc.)
  • Comportamentos de controle, como perfeccionismo extremo ou rituais repetitivos

Crianças pequenas muitas vezes apresentam apenas alguns desses sintomas, ao invés da combinação de vários sintomas físicos e psicológicos que é mais comum em adultos. Portanto, é importante que os pais e educadores fiquem atentos a qualquer mudança no comportamento e no funcionamento diário da criança.

Alguns fatores que podem contribuir para a ansiedade em crianças pequenas incluem:

  • Eventos estressantes na família (separação dos pais, mudança de casa, etc.)
  • Dificuldades na escola ou com amigos
  • Temperamento inato mais ansioso
  • Exposição a notícias ou conversas sobre eventos assustadores

O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar que a ansiedade se agrave e cause prejuízos no desenvolvimento da criança. Procurar ajuda de um profissional de saúde mental especializado em crianças é recomendado.

Quais os remédios para ansiedade?

Os remédios para ansiedade incluem tanto opções naturais quanto medicamentos de farmácia. Aqui estão algumas das principais opções:

Remédios Naturais

  • Chás calmantes: Suco de maracujá, chá de passiflora, chá de erva-cidreira, chá de erva-de-são-joão.
  • Alimentos ricos em nutrientes: Banana, sardinha, chocolate (por conter triptofano, que ajuda a produzir serotonina).
  • Atividades físicas: Caminhada, pilates, yoga.
  • Relaxamento: Meditação, técnicas de respiração.

Medicamentos

  • Antidepressivos: Escitalopram, fluoxetina, sertralina, imipramina, paroxetina, venlafaxina.
  • Ansiolíticos: Diazepam, alprazolam.
  • Betabloqueadores: Konduz, Rivotril.

Esses medicamentos podem ser prescritos por um médico e são indicados para ajudar a controlar sintomas como alterações no sono, dificuldade para dormir, relaxar ou concentrar, cansaço fácil ou preocupação constante.

Betabloqueadores

Os betabloqueadores são uma classe de medicamentos amplamente utilizados no tratamento de diversas condições cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial, angina pectoris, infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca. Eles atuam bloqueando os receptores beta-adrenérgicos, inibindo os efeitos da adrenalina e noradrenalina no organismo.

Existem diferentes tipos de betabloqueadores, classificados de acordo com sua seletividade para os receptores beta-1 (cardíacos) ou beta-2 (pulmonares):

  • Betabloqueadores não seletivos: bloqueiam tanto os receptores beta-1 quanto beta-2, como o propranolol, nadolol e timolol. Devem ser usados com cautela em pacientes asmáticos ou com DPOC devido ao risco de broncoespasmo.
  • Betabloqueadores seletivos (cardiosseletivos): bloqueiam preferencialmente os receptores beta-1, como o atenolol, metoprolol e bisoprolol. São geralmente mais seguros em pacientes com doença pulmonar.
  • Betabloqueadores com ação vasodilatadora: como o carvedilol e nebivolol, que também bloqueiam receptores alfa-1, causando vasodilatação. Tendem a ser melhor tolerados.

Os principais efeitos adversos dos betabloqueadores incluem fadiga, depressão, intolerância ao exercício, disfunção sexual e broncoespasmo. Eles também podem mascarar sintomas de hipoglicemia em diabéticos.

Algumas interações medicamentosas importantes envolvem anestésicos, antidepressivos, antiarrítmicos e anti-inflamatórios não esteroidais. A dose deve ser ajustada em pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Apesar dos potenciais efeitos colaterais, os benefícios dos betabloqueadores no tratamento de doenças cardiovasculares geralmente superam os riscos. Seu uso deve ser individualizado e acompanhado de perto pelo médico.

Como os betabloqueadores atuam no tratamento da hipertensão

Os betabloqueadores atuam no tratamento da hipertensão por meio de vários mecanismos, incluindo a redução da frequência cardíaca e da contratilidade miocárdica, o que, em conjunto, diminui a pressão arterial. Aqui estão os principais mecanismos de ação:

  1. Redução da Frequência Cardíaca: Os betabloqueadores reduzem a frequência cardíaca, diminuindo a quantidade de sangue que o coração bomba em cada batida. Isso, por sua vez, diminui a pressão arterial sistólica e diastólica[1][2].
  2. Diminuição da Contratilidade Miocárdica: Os betabloqueadores também reduzem a contratilidade miocárdica, diminuindo a força com que o coração contraí as paredes. Isso ajuda a reduzir a pressão arterial ao diminuir a resistência vascular periférica[1][2].
  3. Estabilização da Membrana Celular: Além disso, os betabloqueadores têm um efeito estabilizador sobre as membranas celulares, ajudando a regular a atividade elétrica do coração e, consequentemente, a pressão arterial[1].
  4. Polimorfismo Genético: O polimorfismo genético dos receptores beta-1 e beta-2 tem sido implicado como causa da hipertensão. Os betabloqueadores podem atuar em resposta a esses polimorfismos, ajudando a regular a pressão arterial[1].

Considerações Atuais

Embora os betabloqueadores tenham sido amplamente utilizados no tratamento da hipertensão, atualmente não são mais considerados a primeira linha de tratamento. No entanto, podem ser úteis em pacientes com outras condições que se beneficiam de um betabloqueador, como angina, infarto do miocárdio anterior ou insuficiência cardíaca[2][5].

Efeitos Adversos

Os betabloqueadores podem causar efeitos adversos, como bradicardia grave, distúrbios do sono, fadiga e letargia. Eles também podem exacerbar a depressão e são contraindicados em pacientes com asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica[2].

Recomendações Atuais

A Diretriz Europeia para Manejo da Hipertensão recomenda que os betabloqueadores podem ser usados como primeira escolha para tratamento, semelhante a outros anti-hipertensivos como inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA), bloqueadores de canal de cálcio (BCC) e diuréticos tiazídicos[5].

Em resumo, os betabloqueadores atuam no tratamento da hipertensão reduzindo a frequência cardíaca, diminuindo a contratilidade miocárdica e estabilizando as membranas celulares, além de atuar em resposta a polimorfismos genéticos. Embora não sejam mais a primeira linha de tratamento, podem ser úteis em pacientes com outras condições que se beneficiam de um betabloqueador.