Enantato de testosterona Pharma plix

Descrição

Enantato de Testosterona Pharma Plix – Indicações, Uso e Efeitos Colaterais

Indicação

O Enantato de Testosterona Pharma Plix é um medicamento indicado para o tratamento do hipogonadismo masculino, condição em que os testículos produzem pouca ou nenhuma testosterona. Embora o hipogonadismo não tenha cura, a terapia de reposição hormonal ajuda a amenizar seus sintomas, como fadiga, disfunção erétil, perda de massa muscular e redução da libido.

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Uso indevido como anabolizante

Apesar de seu uso clínico ser voltado à reposição hormonal, o Enantato de Testosterona — assim como outros esteroides androgênicos anabolizantes (EAAs), como o propionato de testosterona — tem sido utilizado indevidamente por atletas e praticantes de musculação com o objetivo de melhorar a performance física e a aparência corporal.

No entanto, o uso recreativo, sem supervisão médica, aumenta significativamente os riscos de efeitos adversos sistêmicos e irreversíveis, além de mascarar os verdadeiros limites fisiológicos do organismo.

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Efeitos colaterais mais comuns

Locais:

• Dor, inchaço e prurido no local da aplicação;

• Tosse e falta de ar (em casos de injeção intramuscular inadequada).

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Efeitos adversos graves – por sexo e grupo

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Outros efeitos adversos relevantes

1. Acne
   Estímulo das glândulas sebáceas pela testosterona, gerando oleosidade excessiva, principalmente no rosto e costas.

2. Estrias
   Associadas ao rápido crescimento muscular, levando ao rompimento das fibras elásticas da pele.

3. Lesões articulares e tendíneas
   O crescimento muscular desproporcional ao fortalecimento dos tendões pode levar a rupturas, agravadas pela inibição da síntese de colágeno.

4. Atrofia testicular e supressão da espermatogênese
   Níveis elevados de testosterona promovem feedback negativo no eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, suprimindo a liberação de gonadotrofinas (LH e FSH), resultando em redução do volume testicular e infertilidade.

5. Alterações na libido e disfunção erétil
   Inicialmente há aumento do desejo sexual, mas com o tempo, a supressão endógena de testosterona pode levar à impotência.

6. Ginecomastia
   O excesso de testosterona pode ser convertido em estradiol (via aromatase), promovendo crescimento das glândulas mamárias em homens.

7. Masculinização em mulheres
   Mudança na voz, crescimento de pelos corporais e aumento do clitóris são sinais de virilização induzidos por exposição a andrógenos.

8. Risco cardiovascular
   A testosterona reduz o HDL (“colesterol bom”) e eleva o LDL (“colesterol ruim”), além de poder provocar hipertrofia ventricular esquerda, aumentando o risco de arritmias e morte súbita.

9. Hepatotoxicidade
   Embora menos comum com formulações injetáveis, o uso prolongado ou em doses elevadas pode elevar enzimas hepáticas e induzir hepatotoxicidade e tumores hepáticos.

10. Alopecia androgenética
    A testosterona é convertida em dihidrotestosterona (DHT), que atua nos folículos capilares e pode acelerar a calvície em indivíduos geneticamente predispostos.

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Risco em adolescentes

O uso de testosterona em adolescentes pode promover o fechamento precoce das epífises ósseas, comprometendo o crescimento longitudinal dos ossos e, portanto, a estatura final.

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Contraindicações

O Enantato de Testosterona não deve ser utilizado em:

• Alergia à substância ativa ou excipientes;

• Câncer de próstata ou suspeita de neoplasias andrógeno-dependentes;

• Tumores hepáticos ativos ou história pregressa;

• Hipercalcemia associada a neoplasias malignas;

• Mulheres, grávidas, lactantes ou crianças.

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Modo de uso

A administração deve ser feita exclusivamente por profissional de saúde, por via intramuscular profunda, com aplicação lenta. A dose e a frequência devem ser ajustadas conforme a necessidade individual e os níveis séricos de testosterona.

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Considerações finais

O Enantato de Testosterona Pharma Plix, quando utilizado de forma adequada e sob supervisão médica, é eficaz no tratamento do hipogonadismo. No entanto, seu uso recreativo como anabolizante representa sérios riscos à saúde, com potenciais danos reprodutivos, metabólicos, hepáticos, cardiovasculares e psiquiátricos.

A avaliação médica especializada, com exames hormonais e acompanhamento contínuo, é fundamental para garantir a segurança e eficácia do tratamento com testosterona.